Fala galera interessada em energia renovável! Hoje vamos falar sobre as Centrais Geradoras Hidrelétricas, ou CGHs. Se você está buscando informações sobre fontes de energia limpa e quer entender como as CGHs ganham espaço no panorama energético, este artigo é para você!
As CGHs são verdadeiras protagonistas quando se trata de geração de eletricidade sustentável ⚡. Elas aproveitam o potencial hidráulico de pequenos cursos d’água para produzir energia de forma eficiente e amigável ao meio ambiente. Mesmo com capacidade instalada menor se comparadas às grandes hidrelétricas, essas usinas desempenham um papel significativo na matriz energética, contribuindo para a diversificação e a sustentabilidade do setor.
Além disso, as CGHs se destacam pela sua integração equilibrada com o meio ambiente. Com impactos ambientais reduzidos, elas representam uma alternativa consciente na busca por fontes renováveis de energia. E não para por aí: esses empreendimentos também desempenham um papel importante no desenvolvimento regional, gerando empregos e promovendo o progresso das comunidades locais
Nos próximos tópicos, vamos explorar mais a fundo os bastidores das CGHs, em especial, a CGH VIGANÓ!
Você sabe o que são as CGH’s?
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH’s) são pequenas usinas que utilizam a força e pressão da água para gerar energia elétrica. São hidrelétricas de pequeno porte, como as PCHs, porém com capacidade e tamanho ainda mais reduzidos.
Então PCH e CGH não são a mesma coisa🤔? Exatamente! E qual a diferença entre elas? Enquanto as PCHs podem ter potências entre 5 e 30MW, as CGHs podem ter potências entre 0 e 5MW.
As centrais hidrelétricas com potência instalada igual ou inferior a 5.000 kW são dispensadas de outorga autorizativa ou concessão pela agência reguladora ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Essa é característica das CGHs, portanto seu registro é dado junto ao órgão regulador por meio de um registro cadastral simplificado, não eximindo a necessidade de atendimentos aos procedimentos de licenciamento ambiental junto às entidades responsáveis. No entanto, não pode interferir com eixos registrados e devem seguir os ritos de licenciamento ambiental previstos na legislação estadual.
CGH VIGANÓ – Mais uma da Fronter!
Através de estudos visando minimizar o impacto ambiental, a Central Geradora Hidrelétrica – CGH Alceu Viganó é uma usina hidrelétrica projetada para aproveitar o desnível proporcionado por um trecho do rio Chopim, a 9,30 km de sua foz, no município de Cruzeiro do Iguaçu, região oeste do Estado do Paraná, para a geração de energia elétrica.
A CGH possui queda de 4,70 m, com vazão turbinada de aproximadamente 129,00 m³/s, e potência instalada de 5,00 MW, possuindo 2 unidades geradoras em sua operação.
A CGH Alceu Viganó está situada no Rio Chopim, na divisa entre os municípios de Cruzeiro do Iguaçu e São Jorge D’Oeste, Estado do Paraná, conforme apresentado na Figura:
ARRANJO DA CGH VIGANÓ
A alternativa locacional selecionada tem um arranjo do tipo pé de barragem, com captação de água em um reservatório artificial, formado por uma pequena barragem com soleira vertente. O arranjo é composto por um canal de aproximação, casa de força e canal de fuga.
A CGH apresenta o equilíbrio entre os aspectos econômicos e ambientais, por meio da obtenção de um arranjo que tivesse a maior geração de energia elétrica possível com reduzidos impactos ambientais. Ponderando estes aspectos e pesando também a questão fundiária, este arranjo foi considerado como o melhor para exploração deste potencial hidrelétrico.
Com isso, o arranjo geral da usina é composto basicamente pelas seguintes estruturas:
Barragem de concreto com soleira vertente
Casa de força
Barragem de concreto com soleira vertente
Veja mais no vídeo a seguir:
ASPECTOS GEOLÓGICOS/GEOTÉCNICOS
Na área de instalação da CGH Alceu Viganó observa-se derrames de basalto com intercalação de materiais sedimentares como arenitos e siltitos. Afloramentos rochosos são observados no leito do rio
Na região do barramento e da casa de força a espessura de solo é pequena, variando de rocha aflorando até espessuras da ordem de alguns metros. Mapas geológicos da bacia do Rio Chopim não indicaram a existência de falhas geológicas na região do eixo da barragem. A casa de força foi locada na margem esquerda sobre um lajeado formado por basaltos.
DESVIO DO RIO
O desvio do rio foi realizado em duas fases com a utilização de ensecadeiras de argila as quais serão construídas com solo argiloso importado da jazida de empréstimo e seus taludes protegidos com enrocamento e adufas de desvio. Você já viu ensecadeiras de argila?
Adufa de desvio
Ensecadeiras
BARRAGEM E VERTEDOURO
A barragem da CGH Alceu Viganó está posicionada no km 9,5 do Rio Chopim, contados a partir da sua foz no rio Iguaçu. O local escolhido fica sobre um lajeado, com ombreiras medianamente íngremes e cobertura de solo que varia de rocha aflorando até alguns metros de solo.
Na margem direita estão localizadas as adufas de desvio. Na margem esquerda está posicionada a casa de força e uma barragem de enrocamento com núcleo de argila que servirá de acesso à casa de força.
Todo o comprimento da barragem de concreto é vertente e sua crista fica no mesmo nível do NAM na cota 354,00. Sua seção é estável a gravidade e tem perfil “Creager”.
RESERVATÓRIO
A área alagada, resultante da implantação do reservatório no Rio Chopim, associada ao nível normal de montante, resultou 124,78 ha, dos quais 102,67 ha referem-se à calha natural do rio, resultando em uma área efetivamente alagada de 22,11 ha. A faixa de 50 m da margem do alagamento reservada à área de preservação permanente foi calculada em 53,04 ha.
Nesta concepção o reservatório avança 4750 m sobre o rio Chopim e atinge uma largura média de 263 m.
Sem dúvidas para a Fronter foi um grande desafio! Uma obra com características de UHE, com cerca de 21 mil m³ de concreto CCV em apenas 8 meses.
Para saber mais, conheça a CGH através de nosso portfólio: CGH Alceu Viganó – MAZP Energias Renováveis.
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