Quando olhamos uma obra de Estação de Tratamento de Efluente – ETE, vemos magnitude, imponência e quantidades notáveis de aço e concreto que são peças chave para a execução dessas obras.
No entanto, por trás de tudo isso existem alguns detalhes não tão perceptíveis que possuem grande importância quando pensamos na durabilidade e vida útil dessas estruturas. A exemplo disso, tem-se o aditivo cristalizante que desempenha um papel crucial na conservação dos elementos de concreto armado de uma ETE.
Daí vem uma segunda indagação, do que esse produto é composto e como ele age a fim de trazer resultados benéficos?
Para contextualizar, lembremos que as estruturas de concreto armado são projetadas para atender alguns critérios de durabilidade, porém ao longo do tempo podem ocorrer fissuras que irão reduzir a vida útil da construção. Isso ocorre porque os agentes agressivos utilizam dos espaços livres, sejam eles poros ou fissuras, para chegar até a armadura causando assim seu desgaste até que todo o conjunto entre em colapso.
Nesse momento entra o aditivo. Ele é fabricado com materiais que irão reagir quimicamente com a água e os subprodutos da hidratação do cimento, realizando a colmatação das microfissuras geradas pelas mais diversas causas. Esse processo se dá por meio da formação de uma estrutura cristalina insolúvel que resiste a pressões hidrostáticas positivas e negativas.
A substância da qual tratamos se apresenta como um pó, então sua aplicação é feita com o concreto ainda fresco. Dessa maneira é necessário que seja feita uma dosagem por profissional especializado, usando como base para determinação do traço o peso total do cimento da mistura.
Ressalta-se ainda, que o produto impede que a água transporte os agentes corrosivos até a armadura, mas o contato do aditivo da água é imprescindível para que possa ocorrer a formação dos cristais.
Outro ponto importante, é que a atuação do aditivo se dá em níveis microscópicos da estrutura do concreto, por isso não é afetado por intempéries e também não há chance de ocorrer o desplacamento, como os métodos convencionais de impermeabilização.
Por fim, resta apontar a importância de se trabalhar com uma equipe que entende do assunto e busca formas de não apenas prever os problemas, mas atuar de forma a impedir sua ocorrência.
Fronter, Desafio é com a gente!
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